Tuesday, November 11, 2008

Julieta



Contribuição do Cristian. Linda canção!

Monday, November 03, 2008

A morte*

Sempre que penso em Six Feet Under ou na morte (literal ou metaforicamente), ou nos dois, lembro de uma música do Raul Seixas.

Canto para minha morte

Eu sei que determinada rua que eu já passei,
Não tornará a ouvir o som dos meus passos
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela ultima vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo, mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida?
Existem tantas... um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto
A anestesia mal aplicada.
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que es tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

*(A escolha do título é sempre a pior parte do post! Por isso costumo ser curta e grossa. rs)

Tuesday, October 28, 2008

Meta-postagem/Metapostagem

Mudar de nome, animou o blog.
É como mudar o corte ou a cor dos cabelos, para as mulheres!
Pelo menos, quando o corte fica como a gente quer... (Decepcionada com o novo - hipercurto/hiper-curto/hiper curto - corte de cabelo)

P.S: Gente, o hífen é uma droga! Não me decido entre meta-postagem e metapostagem, nem entre hipercurto e hiper-curto (ou seria hiper curto? sem hífen?).

Fechando o caixa

Faltam apenas duas semanas para acabarem as aulas na universidade. E dois meses para acabar o ano. É inevitável fazer um balanço do ano, sempre foi inevitável. Deve ser essa nossa educação supersticiosa. Ou realmente todo fim é um começo. Enfim. O fato é que: estou em fase de balanço final. E o ano está positivo, muito positivo.
Laços importantes foram consolidados, viagens necessárias e deliciosas foram feitas, ótimas oportunidades surgiram (e foram aproveitadas). Eu nunca me senti tão feliz e leve como me senti nesse último ano.
Algumas coisas nem tão boas assim aconteceram, mas de forma geral nenhum grande aborrecimento surgiu. As pessoas que eu amo estão felizes, saudáveis, lutando por seus sonhos, estão cada dia mais fortes (e só eu sei como desejei isso). Consegui romper algumas barreiras internas, importantes barreiras, embora ainda haja algumas.
Os planos continuam de vento em polpa, alguns já estão caminhando para a realização, outros ainda estão dependendo de uma série de coisas bem chatas, mas necessárias, principalmente, grana. Mas estou muito otimista. Porque apesar de não ter realizado todos os meus planos para esse ano, todas as bases deles estão cada dia mais firmes e eu estou cada dia mais convencida de que é realmente isso que eu quero.
Para o próximo ano, como não poderia deixar de ser, espero que as coisas fiquem ainda melhores, se é que isso é possível.
Mas antes de pensar no próximo ano, preciso pensar nesse que ainda nem acabou e que já está me deixando muitas saudades. Com o fim tão próximo, eu não sei se choro ou dou risada...
Vou fazer os dois! Esse ano merece!

Sunday, October 26, 2008

Six Feet Under

Ainda estou digerindo os últimos capítulos da série. Na verdade, ainda estou digerindo todas as impressões que a série me causou desde a primeira temporada.

O episódio em que mais chorei é quando um dos personagens morre, mas não é porque ELE morre (mesmo porque eu estava/estou com muita raiva dele), é porque TODOS morremos, é porque deixamos quem a gente ama para trás, é porque magoamos essas pessoas, e é porque o final é sempre a morte, a droga da morte. Mas não exatamente a morte física, mas a nossa incapacidade de viver, a nossa mania de encontrar defeitos nas coisas e de sempre viver mais odiando que amando, a nossa impotência diante de tudo.
A série aumenta a impressão (muito mais que impressão) da nossa pequenez, de como a vida é curta, de como a gente perde tempo complicando as coisas, de como nós somos homens, e de quanto os homens são uns macacos frágeis e estúpidos.
Não existe deus, não existe salvação, existimos apenas nós, homens, fazendo tudo na vida, menos viver.

Isso tudo ainda é um nó na minha garganta.

Mas Six Feet Under deixou muito mais do que um nó na garganta.

Toda a série é recheada de altos e baixos, de ódios e amores, de esperança e desesperança, como a própria vida, não é? E a parte boa de tudo isso é perceber que apesar de sermos impotentes, bobos, frágeis, idiotas, somos capazes de ter momentos de paz, de felicidade, somos capazes de amar. Fiquei muito feliz pelo desfecho de vários personagens, muito feliz mesmo. E o que há em comum entre esses personagens que gostei é que eles foram capazes de amar, de mudar por amor, de viver por e com amor. Se existe algo que pode nos redimir é o amor, e só ele. Não falo só sobre o amor entre homem e mulher ou homem e homem ou mulher com mulher, enfim amor entre casais (esse também é fundamental), falo sobre toda forma de amor. Depois de muito tempo, procurando respostas (religiosas inclusive), percebi que só com o amor é que é possível ser feliz, que é possível dormir tranquilamente, que é possível acordar disposto, que é possível agüentar todas as dificuldades, que é possível viver. Não é fácil amar, porque amar significa amar mesmo aqueles que machucaram e que ainda machucam a gente. Mas é preciso.

A morte está presente em todo episódio da série. E na verdade, em toda nossa vida. Eu nunca tive medo da morte (às vezes até a desejei), mas depois de mudar de postura, depois de amar (de verdade), tudo que mais temo é a morte. Tudo que mais temo é não ter tempo de amar, de fazer carinho em quem eu amo, de dar abraços, beijos, de rir e chorar juntos, tudo que mais temo é a solidão da morte, para quem fica e para quem vai.

Por isso, é que Six Feet Under mexe tanto, não é apenas uma série, é o reflexo dos nossos medos, das nossas dúvidas, das nossas dores.

E ainda tem as músicas da trilha sonora, e que músicas! Vou postar uma música do final do episódio 11 da 5º temporada. Um dos episódios em que o nó na garganta fica ainda mais apertado.



Ah, o nome da música é Cold Wind, do Arcade Fire, e foi escrita para a série.

Até a próxima, daqui há alguns meses! rs

Thursday, October 09, 2008

Carapuça

A música a seguir é dedicada a todos os políticos corruptos (na maioria dos casos, isso é redundante) que conseguiram se eleger! E, claro, a todos os eleitores que escolheram esses caras! O pior é saber que ainda tem gente que vota nessa gente!


Vossa Excelência (Titãs)

Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...

Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Senhores! Corrupto! Ladrão!...

Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...

Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...

Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Bandido! Corrupto
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão!...

-"Isso não prova nada
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos
De tomar nenhuma decisão
Vamos esperar que tudo caia
No esquecimento
Aí então!
Faça-se a justiça!"

Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...

-"Estamos preparando
Vossas acomodações
Excelência!"

Filha da Puta!
Bandido! Senhores!
Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!...

Thursday, September 04, 2008

2 (maravilhosos) anos!!

Minha formatura (dezembro/06)

Entrega do prêmio do Jornal (2007)


Evento dos 25 anos sem Sete Quedas (novembro/07)

Asunción (janeiro/08) - Saudades

Asunción (janeiro/08)

Asunción (janeiro/08)

Curitiba (abril/08)

Curitiba (abril/08)

Curitiba (abril/08)

Londrina (maio/08)

Londrina (maio/08)

Londrina (maio/08)

Londrina (maio/08) - acho que ele não queria tirar foto...rs

Itajaí (julho/08)

Itajaí (julho/08)

Itajaí (julho/08)

Florianópolis (julho/08)

Florianópolis (julho/08)

Florianópolis (julho/08)


Curitiba (agosto/08)

Curitiba (agosto/08)

Curitiba (agosto/08)


Cristian, obrigada por todos esses momentos e pelos muitos outros que câmera nenhuma conseguiria captar...
Que venham muitos anos mais de amor, companheirismo, paixão, carinho, respeito, e todos esses sentimentos que têm recheado nossa relação!
Eu te amo muito!

Thursday, August 28, 2008

Lá vem o Chaves, Chaves, Chaves!

Professor Girafales: Chaves, me diga qual o nome dos animais que comem de tudo?
Chaves: Ricos...

...

...

...

Tinha que ser o Chaves mesmo!

Tuesday, August 12, 2008

Bombom de Morango (ou uva)

Ingredientes:

2 latas de leite condensado

1/2 copo americano de leite frio

2 latas de creme leite (sem soro)

1 barra chocolate meio amargo (180 g)

2 caixas de morangos ou 500 g de uva itália ou rubi

Modo de preparo:

Faça um brigadeiro branco com as duas latas de leite condensado (eu também usei três colheres de leite em pó). É só colocar o leite condensado no fogo, com uma colher de margarina sem sal (e o leite em pó, caso for usar) e mexer sempre em fogo médio, quando desgrudar da panela, está pronto. Adicione leite frio ao brigadeiro branco em quantidade suficiente para criar um creme encorpado (para que o doce fique macio depois de gelado) e coloque em um refratário.
Enquanto esfria, prepare os morangos (ou uvas). Lave, seque levemente com papel toalha e tire os talinhos. (Se preferir, pode retirar as sementes das uvas.). Cubra o brigadeiro branco amolecido já frio com as uvas ou morangos. Você pode usar os morangos (ou uvas) inteiros, ou pode cortá-los. Se cortar, seque bem depois, porque liberam muita água.

A última camada é de chocolate meio amargo: derreta o chocolate em pedaços pequenos em banho-maria (ou no microondas) e acrescente o creme de leite sem soro, mexendo bem até formar um creme. Cubra as uvas ou morangos.
Leve para gelar por 3 horas a 4 horas antes de servir.

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Essa receita é do aniversário da Larinha. Eu devo um bombom pra ela, então vou fazer um bombonzão! (pra ela, e pra mim, óbvio!!)

(ah, a foto não é minha. Ela foi retirada do site Tudo Gostoso, meu parceiro de receitinhas gostosas.)

Monday, August 04, 2008

Redefinição

Gente, cansei daquele nome bobo e previsível, até que eu pense em algo melhor esse vai ser somente: o blog da Jéssica. Eu tinha escrito um post falando sobre a redefinição do blog, mas eu perdi.
Então, tudo que vocês precisam saber é que o blog está livre das amarras do primeiro post (aquela definição limitou demais o blog e minha imaginação), livre, livre. E que, na medida do possível, vou escrever aqui. (ou não...)

Ah, tem uns 3 posts escritos (à mão), mas eu não sei quando nem se eu posto eles aqui. Veremos!

Passado/Presente/Futuro e os homens

Tenho pensado muito no futuro e no presente (no passado também, é claro. Eles são dependentes). E embora muita coisa do meu passado eu prefira esquecer/esconder, foram experiências importantes para que eu seja quem sou hoje. As escolhas de ontem, ainda que erradas, foram as que me trouxeram para os caminhos certos, e nesse sentido, não me arrependo de nada.

Às vezes, penso o que seria da minha vida se eu tivesse mudado algo, como por exemplo, permanecer na casa do meu pai. E nossa, quanto coisa haveria de diferente, muito provavelmente para pior. Escolher sair de lá me trouxe um emprego, a escolha certa da profissão, amigos incríveis, e o mais importante: trouxe o Cristian, o maior e melhor presente da minha vida.

Mas não é porque o passado nos trouxe até aqui que precisamos desenterrá-lo. É no passado que mora grande parte de nossos erros (isso se nós aprendemos com ele, e não os repetimos mais no presente), e não é preciso remoer o que nos causa dor, decepção, vergonha. Do passado só o que há de bom. Memória seletiva. É assim que vou vivendo. Não quer dizer que não bata uma curiosidade de saber do passado de quem amamos ou mesmo um ciúme danado da ex (eu sei bem o que é isso), mas é preciso se controlar e confiar. Amor sem confiança não existe.

Se tem algo que eu gostaria de mudar no meu passado é ter chegado mais cedo na galera, no Sarau, é ter partilhado dessa amizade tão gostosa nos tempos em que morava todo mundo por aqui. E eu sei que se tem algo que o Cristian gostaria de reviver são as coisa boas desse tempo. Mas como bem disse o Dom lá no blog dele, o passado é imutável. E talvez seja melhor assim mesmo. Já basta ter o trabalhão de mudar o futuro né? Afinal de contas, nós somos o resultado inevitável do nosso passado. E eu gosto do que sou.

(Esse post não tem nada a ver com ninguém, além de mim).

Cinema e o futuro

E a minha preocupação com o futuro está também no meu gosto por cinema. Tudo bem que os filmes de ficção científica podem ser meio fraquinhos, mas eu gosto deles mesmo assim.

Bem, 12 macacos e A máquina do tempo falam sobre o tema tão explorado pelo cinema do futuro do homem, e tudo bem, eu admito, são meio viajados, mas bem interessantes. Reassistir A máquina do tempo me fez pensar no meu constante interesse sobre o tema, e de forma geral, sobre o futuro. O que me remeteu à minha escolha por história, que se deu pelo interesse no passado, mas, principalmente pelo interesse no presente e no futuro.

O vídeo abaixo é um trecho de A máquina do tempo. Muito bom!


(Ei, Cristian, é a sua vez!)

Friday, July 04, 2008

Em homenagem à crise dos alimentos e aos enamorados

Custa Nada Sonhar

(Itamar Assumpção e Paulo Leminski)

Vem, oh minha amada, vem, me dê a mão
E vamos sair por aí pra ver os preços
Vamos ver se o do queijo ainda é o mesmo
Que vimos ontem quando eu te roubei um beijo
Entre um reajuste e um ágio
Eu atacado, você varejo
Te levarei para ver como tudo foi remarcado
Desde que nossos corações bateram juntos
Ao pagar o supermercado.
Ao pôr do sol você me dirá:
- Olha, meu amor, como tudo sobe
Meu coração por ti até as estrelas!
Mas, vem, minha amada, vem
E morre comigo, antes que até
Morrer fique mais caro

_________

Não é bonito?? (o amor, não o aumento dos preços...)

Wednesday, May 14, 2008

Constatação

Blog é fogo de palha.
MEU blog foi fogo de palha!

(Isso é triste.)