Tenho pensado muito no futuro e no presente (no passado também, é claro. Eles são dependentes). E embora muita coisa do meu passado eu prefira esquecer/esconder, foram experiências importantes para que eu seja quem sou hoje. As escolhas de ontem, ainda que erradas, foram as que me trouxeram para os caminhos certos, e nesse sentido, não me arrependo de nada.
Às vezes, penso o que seria da minha vida se eu tivesse mudado algo, como por exemplo, permanecer na casa do meu pai. E nossa, quanto coisa haveria de diferente, muito provavelmente para pior. Escolher sair de lá me trouxe um emprego, a escolha certa da profissão, amigos incríveis, e o mais importante: trouxe o Cristian, o maior e melhor presente da minha vida.
Mas não é porque o passado nos trouxe até aqui que precisamos desenterrá-lo. É no passado que mora grande parte de nossos erros (isso se nós aprendemos com ele, e não os repetimos mais no presente), e não é preciso remoer o que nos causa dor, decepção, vergonha. Do passado só o que há de bom. Memória seletiva. É assim que vou vivendo. Não quer dizer que não bata uma curiosidade de saber do passado de quem amamos ou mesmo um ciúme danado da ex (eu sei bem o que é isso), mas é preciso se controlar e confiar. Amor sem confiança não existe.
Se tem algo que eu gostaria de mudar no meu passado é ter chegado mais cedo na galera, no Sarau, é ter partilhado dessa amizade tão gostosa nos tempos em que morava todo mundo por aqui. E eu sei que se tem algo que o Cristian gostaria de reviver são as coisa boas desse tempo. Mas como bem disse o Dom lá no blog dele, o passado é imutável. E talvez seja melhor assim mesmo. Já basta ter o trabalhão de mudar o futuro né? Afinal de contas, nós somos o resultado inevitável do nosso passado. E eu gosto do que sou.
(Esse post não tem nada a ver com ninguém, além de mim).
Cinema e o futuro
E a minha preocupação com o futuro está também no meu gosto por cinema. Tudo bem que os filmes de ficção científica podem ser meio fraquinhos, mas eu gosto deles mesmo assim.
Bem, 12 macacos e A máquina do tempo falam sobre o tema tão explorado pelo cinema do futuro do homem, e tudo bem, eu admito, são meio viajados, mas bem interessantes. Reassistir A máquina do tempo me fez pensar no meu constante interesse sobre o tema, e de forma geral, sobre o futuro. O que me remeteu à minha escolha por história, que se deu pelo interesse no passado, mas, principalmente pelo interesse no presente e no futuro.
O vídeo abaixo é um trecho de A máquina do tempo. Muito bom!
(Ei, Cristian, é a sua vez!)
6 comments:
eeeeeeeeeeeei! vc ta de volta!!! que bom. Ai Jéssica eu podia escrever outra texto aqui dizendo o quanto sinto por vc não entrado na galera antes. Você é um ponto de equilíbrio no meio dessa gente sistemática e louca (eu sou a primeira da fila!!!). E sim, sobre o passado, temos que ter memória seletiva. Deixemos as cagadas pra trás, porque quem gosta de merda é mosca e cogumelo...
huahuauhua...
quem gosta de merda é mosca e cogumelo! apoiadíssimo! huahua (muito engraçado isso!)
e, nossa, eu queria muito ter chegado mais cedo, mas a vida é assim né? E antes ter chegado tarde, do que nunca chegar! Sou muito feliz com vocês!!!
belo post...
vc escreveu tudo que eu andava pensando sobre isso mas não sabia como passar para as palavras.
vc escreve muito bem!!!
vou passar aqui mais vezes!
Opa, obrigada! passe mesmo...
Também vou passar pelo blog com frequência!
Abraço!
Não é necessario se provar o sabor do erro pra saber o que é certo ou errado, basta saber o que é certo ou errado pra não comete-lo, porém uma unica vez acredito ser um aprendizado verdadeiro. Insistir no erro é definitivamente burrice.
Concordo contigo quando vc fala que o passado de nossos amores nos coça...Dificil é quando o passado é esfregado na nossa cara diariamente, ou semanalmente... mensalmente...
Concordo, amor sem confiança não existe, mas quem perde a credibilidade fez por merecer...Portanto, como sempre digo, temos que pensar mais antes de agir, ou mentir, ou omitir...
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